ALGUMAS IMAGENS…

 

Numa altura em que do alto da cátedra cinematográfica espreitam tantos anjos quantos diabos e para sempre releremos Julieta prisioneira de um amor adolescente e por isso morta e Romeu ingénuo lutador e defensor das capelinhas de uma qualquer família italiana.

Recorremos mais uma vez a uma reflexão filosófica acerca do bem e do mal que nos faz o cinema. Do bem e do mal que nos faz estarmos vivos observando incrédulos este cada vez mais tétrico palco patria mundis.

Do alto de uma das cátedras ouvimos os segredos de Platão. Relembrando-nos que a vida neste mundo mais não são que sombras do outro. Ou serão imagens distorcidas da realidade??

Do outro lado vemos a pena afiada de Popper acusando o filósofo grego de uma ideia totalitária da cidade. Onde só alguns homens têm acesso a determinados cargos. Acesso esse legado pela sua condição aristocrática. Como se cada homem mais não fosse que um simples e bafurento produto de uma qualquer linhagem...independentemente da sua condição suprema: SER LIVRE e TER DIREITOS E DEVERES IGUAIS ENTRE SI!

Mas... o cinema é campo inesgotável a determinadas reflexões filosóficas. Faremos algumas baseadas em filmes que nos remetem ideias filosóficas. Sujeito de uma plena actividade humana, refletindo, por isso mesmo, as suas preocupações e limites. Os seus atropelos e recusas.

Esta é uma viagem pelo mundo das imagens. Aquele a que os filósofos sempre acusaram de maléfico. Antro de incerteza tão longínqua como a verdade suprema.

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